data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos
Reforço da interação virtual é a opção viável utilizada pela maioria das igrejas neste momento de distanciamento controlado
Desde o decreto municipal de 17 de abril, templos religiosos tinham permissão para funcionar, com restrições. Com a mudança da classificação, as programações foram suspensas novamente em Santa Maria e região.
O padre responsável pela Catedral Metropolitana de Santa Maria, Enio José Rigo, diz que já se preparava para uma mudança como esta porque acompanha ao cenário atual.
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- Já viemos realizando um trabalho virtual, como as transmissões de missas, no Facebook, e em grupos online - conta.
Ele reitera o zelo da Igreja pela vida de cada um, como o isolamento dos idosos, que formam a maioria do público da catedral:
- A religião não é uma área separada da sociedade, mas faz parte do mundo, sentindo os impactos da pandemia da mesma maneira. Lamento esta quebra de interação da comunidade.
O pastor presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos de Santa Maria (Omesm), Izidoro Leles, explica que, devido à pandemia, a instituição formou um conselho jurídico para se manter atenta às normas e decretos estabelecidos pelo governo:
- Ter a informação correta é imprescindível, principalmente neste momento em que precisamos pensar o melhor para todos.
Mais de 40 líderes evangélicos da cidade participam da ordem. Izidoro afirma que já passou todas as informações do novo decreto aos pastores.
O pastor presidente da Assembleia de Deus no município, Floreni Lambert, garante que a denominação irá aderir às restrições do decreto, embora plataformas virtuais alcance parte menor do público.
- Vamos obedecer à orientação, ainda que eu entenda que a igreja não deve ficar fechada, pois serve como refúgio espiritual. Mas vamos permanecer em contato com a comunidade através dos meios possíveis, como o telefone e a internet.
*Colaborou: Gabriele Bordin